Ela não deixa passar nada, desde o nosso nascimento, até depois de adultos, as mães sempre estão preocupadas com o bem-estar dos filhos. Mesmo com o passar do tempo, ela vem com aquele toque especial de mãe, o cuidado ao montar o quartinho, as cores, os detalhes. Em todas as fases da nossa vida, ela está lá dando conselhos para a vida ou ensinando como fazer isso ou aquilo da melhor maneira. É um conselho aqui, um toque ali, e independente da situação, elas estão sempre dispostas a nos ajudar, mostrar os caminhos mais fáceis da vida para não nos machucarmos e não sofrermos com as frustrações.


Tem o famoso “não esquece de comer a salada, viu?”, que, muitas vezes, nos acompanha até quando já somos adultos, mas essa nada mais é do que uma forma da nossa mãe mostrar preocupação com a nossa saúde e nos ensinar que é necessário ter uma boa alimentação no dia a dia. E aquele toque clássico, que toda mãe nos dá na adolescência: "se fulano pular da ponte, você pula também?" e o "você não é todo mundo". Ah, se ouvíssemos com atenção, talvez tivéssemos nos livrado de boas confusões. Elas só querem nos manter dentro de uma redoma de amor e nos proteger da crueldade do mundo, só querem nos mostrar que tudo tem uma fase adequada para ser aproveitada. Todo esse cuidado e carinho também é demonstrado quando elas se mostram abertas com um “se precisar de algo, chama a mãe”. 


Do jeito especial de cada uma, nos proporcionam um lar aconchegante, harmonioso, com todas as coisinhas que gostamos. Aquele "o que você quer comer hoje? A mãe faz" é uma das melhores coisas que podemos ouvir. Almoço, lanche ou jantar com a nossa comida preferida, feito com todo amor dela, melhora qualquer humor e nos ajuda a encarar as dificuldades com mais força. E o interessante é que mesmo depois de adultos, amadurecidos e com muitas mudanças nos gostos, elas ainda fazem as comidinhas que gostávamos na infância. E se a gente cogita dizer que não gostamos mais tanto assim daquele prato? É arrumar explicação para a vida toda: "desde quando você não gosta mais disso? Quando parou de comer aquilo?", inúmeros questionamentos, que muitas vezes é melhor apenas aproveitar a refeição, afinal foi feita com afeto, pois as memórias afetivas são magníficas.


   “Leva o casaquinho” ou “pega o guarda-chuva, vai chover” muitas vezes é a forma que elas externalizam o amor por nós, é o modo que elas encontram para dizer: "vai esfriar ou chover e não quero ver meu bebê doente". E, sim, elas nos vêem como bebês durante toda a vida, enquanto nos preparam para enfrentar o mundo lá fora, porque, muitas vezes, elas precisaram ir à luta para nos criar, enfrentar desafios que nem sonhamos para nos dar a melhor educação e passar valores que o dinheiro não compra. 


       Muitas delas são também pais, tendo que cumprir papel duplo e serem boas nisso, pois há quem já ouviu diversas vezes "eu te criei sozinha!". O embate com o mundo as tornam mais fortes, e, mães sendo mães, sempre vão nos lembrar das batalhas que viveram para nos alertar sobre as dificuldades da vida e evitar que passemos pelos mesmos problemas.


       A superação e a inteligência são marcas dessas mães que nos fortalecem. Às vezes não gostamos de ouvir aquele "eu sei o que é melhor para você", mas quando estamos com dúvida sobre algo, elas sempre têm um conselho sábio para nos dar, pode ser na escolha de um colégio na adolescência ou nas dicas para investir nosso dinheiro, o apoio de qual profissão seguir ou como comprar isso ou aquilo para a casa. 


        O toque de mãe faz toda a diferença e sempre existirá, seja ele na forma de um abraço, um cafuné, o prato predileto, como encarar o mundo de frente ou até mesmo de como criarmos os nossos filhos, afinal, podemos ter a idade que for, elas sempre vão dar uma dica de como podemos tornar a vida mais fácil. Esse é o papel delas, nos proteger e guiar para uma jornada plena, com menos dificuldades em relação às que elas passaram. Esse é um pouco do que chamamos de amor incondicional de mãe. E vamos combinar: elas estavam certas o tempo todo!